domingo, 14 de abril de 2013

Românticos Anônimos

Tudo bem, eu admito: sou fã incondicional do amor. Amo sentir frio na barriga, sonhar acordada, pensar se do outro lado da linha alguém mais pensa... e todas essas coisas idiotas que a gente adora, como me disse minha amiga Mandjuras. Amo surpresa, cartinha romântica, beijo demorado, abraço apertado, olhares furtivos, sorrisos involuntários e músicas que saem de dentro do chuveiro em dias especiais, dias como ontem, hoje ou amanhã, tardes que viram coleções de momentos fantásticos dentro da nossa imaginação. Ter um coração insaciável pode ser bem complicado, ainda mais quando se vive em pleno século XXI, no auge da superficialidade e da banalização das relações afetivas. A fila tem que andar, e a gente não tem nem o direito de chorar pelo que não deu certo porque são tantas as oportunidades, tantos os meios e além de tudo todo mundo hoje em dia é tão interessante que deixar de vender o peixão que você é acaba por te excluir de uma rede de partidos imperdíveis. Nunca fui muito boa com essas coisas que vêm antes do amor, essa auto-promoção disfarçada acompanhada de estratégias de conquista pré-cozidas, e ainda assim acredito que quando alguns caminhos se cruzam, não há escapatória. Acho que ninguém deveria se privar de amar direito, de dar as cartas sem moderação e sem expectativas, sem medo de perder. Enquanto você espera, flores, sabores e dias de sol esperam por você...

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