Assisto ao anoitecer tardio de minha cidade pendurada ao topo de sua existência, feliz por ter comigo um bloquinho, uma caneta, um mp3, um coco gelado e uma capa de chuva que barra o vento e os pensamentos de São Pedro para os próximos tantos minutos. Daqui de cima tudo é bonito, equilibrado... digno, sabe? Justo. É o que se vê do topo da nossa ignorância: isonomia. E o pior é que não sei se preferiria que o mundo fosse assim, tão azul. Afinal, preciso ter o que escrever!
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