A beautiful way to say believe...
The wind of change blows straight
into the face of time
Like a stormwind that will ring
the freedom bell for peace of mind...
Happy 31st, everyone - and may 2012 bring us some peace of mind...
Esse blog é destinado a compartilhar viagens literárias, e está aberto a seres humanos e afins... Divirtam-se!
sábado, 31 de dezembro de 2011
Dia 208
A beautiful way to say believe...
The wind of change blows straight
into the face of time
Like a stormwind that will ring
the freedom bell for peace of mind...
Happy 31st, everyone - and may 2012 bring us some peace of mind...
The wind of change blows straight
into the face of time
Like a stormwind that will ring
the freedom bell for peace of mind...
Happy 31st, everyone - and may 2012 bring us some peace of mind...
Dia 207
Ouvi essa música ontem depois de muito tempo... e adorei:
Valeu a pena, 2011, porque tudo vale a pena nessa vida - e eu continuo sendo uma pescadora de ilusões...
Valeu a pena, 2011, porque tudo vale a pena nessa vida - e eu continuo sendo uma pescadora de ilusões...
Dia 207
Ouvi essa música ontem depois de muito tempo... e adorei:
Valeu a pena, 2011, porque tudo vale a pena nessa vida - e eu continuo sendo uma pescadora de ilusões...
Valeu a pena, 2011, porque tudo vale a pena nessa vida - e eu continuo sendo uma pescadora de ilusões...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Dia 206
Pois é, meus amigos: contrariando todas as expectativas - inclusive as minhas - peguei uma mala, joguei nela meia dúzia de roupas que não combinam nem umas com as outras nem com a situação, uns poucos sapatos que dispensam comentários, peguei uma carona e cá estou, brincando de ET na terra de minha mãe. Não conheço mais ninguém, comprei um convite para uma festa da qual não sei nada a respeito e deixei meus amigos e meus ensaios de reveillons promissores na minha terra. Minha terra... Olho em volta e não reconheço as ruas, as pessoas, as baladas, as bandas, as coisas que me faziam sair de casa com prazer e obstinação. Deixei o caos para trás e vim atrás do desconhecido que outrora fez meus olhos brilharem, meu coração bater com força. Conheço cada banco de praça, cada rua, cada igreja. Ando, paro em frente a um desses lugares cheios de lembrança e fecho os olhos para imaginar as coisas que ali há tanto tempo aconteceram. A casa da dona Juraci, palco de espetáculos inesquecíveis estrelados pela turma do Punk's Not Dead; a avenida com seus bares e gente trançando pra cima e pra baixo, naquela coisa adolescente de notar e ser notado; todas as praças onde brinquei quando criança e mais tarde participei de luais e serenatas, troquei juras sinceras, comecei ou terminei um dia de bebedeira resoluta, contei casos, ouvi histórias. As casas das tias, as igrejas lotadas de pecadores comedidos, de pessoas que não estão nem aí pro que acontece fora do seu perímetro. Vou caminhando pela rua e vejo um monte de olhares curiosos, porque se já me conheceram algum dia, não me conhecem mais. O mundo caminha e um sujeito da capital vem misticamente acompanhado das tendências mundiais; mesmo que isso não seja verdade, essa lenda ainda paira no interior. Acho engraçado pensar que a gente vai pra uma cidade maior que a nossa e se sente constrangido, atrasado, cheio de medo de estar por fora e cheio de certeza que todo mundo andou, menos nós. Não sei bem o que esse ano novo me reserva. O que sabia é que precisava sair, precisava respirar, precisava de tempo pra saber o que eu quero fazer da minha vida que já não é mais tão longa assim. Continuo pensando em minha amiga Madame Bovary, na busca incessante pelo amor apaixonado, pela felicidade verdadeira. Ela foi uma vítima do sarcasmo, e eu corro para não ser, e escrevo para não pensar que algumas páginas arrancadas à força do meu livro vão acabar pousando na minha janela. Em algum lugar não muito longe daqui, alguém ri de todos nós. Preciso me lembrar disso.
Se eu só lhe fizesse o bem
talvez fosse um vício a mais
você me teria desprezo por fim
porém não fui tão imprudente
e agora não há francamente
motivo pra você me injuriar assim
dinheiro não lhe emprestei
favores nunca lhe fiz
não alimentei o seu gênio ruim
você nada está me devendo
por isso, meu bem, não entendo
porque anda agora
Dia 206
Pois é, meus amigos: contrariando todas as expectativas - inclusive as minhas - peguei uma mala, joguei nela meia dúzia de roupas que não combinam nem umas com as outras nem com a situação, uns poucos sapatos que dispensam comentários, peguei uma carona e cá estou, brincando de ET na terra de minha mãe. Não conheço mais ninguém, comprei um convite para uma festa da qual não sei nada a respeito e deixei meus amigos e meus ensaios de reveillons promissores na minha terra. Minha terra... Olho em volta e não reconheço as ruas, as pessoas, as baladas, as bandas, as coisas que me faziam sair de casa com prazer e obstinação. Deixei o caos para trás e vim atrás do desconhecido que outrora fez meus olhos brilharem, meu coração bater com força. Conheço cada banco de praça, cada rua, cada igreja. Ando, paro em frente a um desses lugares cheios de lembrança e fecho os olhos para imaginar as coisas que ali há tanto tempo aconteceram. A casa da dona Juraci, palco de espetáculos inesquecíveis estrelados pela turma do Punk's Not Dead; a avenida com seus bares e gente trançando pra cima e pra baixo, naquela coisa adolescente de notar e ser notado; todas as praças onde brinquei quando criança e mais tarde participei de luais e serenatas, troquei juras sinceras, comecei ou terminei um dia de bebedeira resoluta, contei casos, ouvi histórias. As casas das tias, as igrejas lotadas de pecadores comedidos, de pessoas que não estão nem aí pro que acontece fora do seu perímetro. Vou caminhando pela rua e vejo um monte de olhares curiosos, porque se já me conheceram algum dia, não me conhecem mais. O mundo caminha e um sujeito da capital vem misticamente acompanhado das tendências mundiais; mesmo que isso não seja verdade, essa lenda ainda paira no interior. Acho engraçado pensar que a gente vai pra uma cidade maior que a nossa e se sente constrangido, atrasado, cheio de medo de estar por fora e cheio de certeza que todo mundo andou, menos nós. Não sei bem o que esse ano novo me reserva. O que sabia é que precisava sair, precisava respirar, precisava de tempo pra saber o que eu quero fazer da minha vida que já não é mais tão longa assim. Continuo pensando em minha amiga Madame Bovary, na busca incessante pelo amor apaixonado, pela felicidade verdadeira. Ela foi uma vítima do sarcasmo, e eu corro para não ser, e escrevo para não pensar que algumas páginas arrancadas à força do meu livro vão acabar pousando na minha janela. Em algum lugar não muito longe daqui, alguém ri de todos nós. Preciso me lembrar disso.
Se eu só lhe fizesse o bem
talvez fosse um vício a mais
você me teria desprezo por fim
porém não fui tão imprudente
e agora não há francamente
motivo pra você me injuriar assim
dinheiro não lhe emprestei
favores nunca lhe fiz
não alimentei o seu gênio ruim
você nada está me devendo
por isso, meu bem, não entendo
porque anda agora
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Dia 205
Esse ano, incrivelmente, a maioria dos meus amigos vai passar o ano novo em Belo Horizonte. Acho que isso significa que viramos adultos, cheios de responsabilidade e com trabalho esperando no dia 2 (por coincidência meu aniversário, sempre esquecido porque todos eles estavam em alguma praia paradisíaca curtindo a ressaca de reveillon). Reveillon em BH pode ser entendido (com alegria) como uma reunião na casa de amigos queridos, a madrugada que se vai em várias partidas de Trivia ou Imagem e Ação, sonzinho gostoso e comidinhas maravilhosas. O problema é que geralmente não fica só nisso. Como ex-consumidora de bebidas alcoólicas, posso dizer com propriedade que depois da terceira cerveja ou da primeira mistura, os ânimos ficam exaltados e qualquer lugar parece pequeno demais. A bebida me dava uma ansiedade borbulhante que, misturada a uma coragem tremenda, colocava formigas em meus pés e me levava a perambular pela noite afora - isso sem falar no quanto ela me deixava rica! Pegava o carro e ia de um lugar pro outro, passando cartão sem me preocupar com o amanhã. É claro que um dia a gente estoura a cota de boa vontade divina - e é claro que esse dia sempre chega exatamente quando você precisa. Há exatos cinco anos, bebi, dirigi... e bati. Não sei se vocês já ouviram aquela parábola ou algo parecido em que Deus carrega a pessoa pela praia, e por isso só se vêem duas pegadas na areia. Eu tenho sido carregada minha vida inteira, mas só percebi isso naquele dia. Esperei cinco anos para que o processo prescrevesse, e enquanto isso pude aproveitar para agradecer pelo fato de ninguém ter se machucado, para agradecer pelas perdas materiais e danos morais causados por mim a mim mesma - muito justo. Tem gente que passa a vida fumando aquele único cigarrinho diário, bem depois do almoço. Tem gente que toma uma taça de vinho do porto todos os dias com a família. E tem gente que vem de fábrica com um pequeno extra chamado "compulsão" - e a compulsão, meus amigos, não permite esses pequenos luxos. Pra quem bebe até a cerveja acabar, pra quem fuma a ponto de descer do salto, sair da festa e ir a pé até o boteco mais próximo, tá na hora de pensar em você, não? Enquanto eu cuido de nostalgias antigas, você pode aproveitar para repensar sua atitude em relação a drogas... legais (muito interessante esse rótulo, aliás). E se você achar que o seu lema é booze and butts (cigarette ones, you silly), pelo menos deixe o carro em casa, na rua ou onde ele estiver. Tem mais gente no mundo, caso você não tenha percebido. Eu percebi e sinto muito.
Everybody hurts
PS: Não tenho a intenção de pregar nada, não; essa é só uma tentativa de fazer com que ninguém pregue a mão na sua cara por uma bobagem chamada falta de juízo ;)
PS: Não tenho a intenção de pregar nada, não; essa é só uma tentativa de fazer com que ninguém pregue a mão na sua cara por uma bobagem chamada falta de juízo ;)
Dia 205
Esse ano, incrivelmente, a maioria dos meus amigos vai passar o ano novo em Belo Horizonte. Acho que isso significa que viramos adultos, cheios de responsabilidade e com trabalho esperando no dia 2 (por coincidência meu aniversário, sempre esquecido porque todos eles estavam em alguma praia paradisíaca curtindo a ressaca de reveillon). Reveillon em BH pode ser entendido (com alegria) como uma reunião na casa de amigos queridos, a madrugada que se vai em várias partidas de Trivia ou Imagem e Ação, sonzinho gostoso e comidinhas maravilhosas. O problema é que geralmente não fica só nisso. Como ex-consumidora de bebidas alcoólicas, posso dizer com propriedade que depois da terceira cerveja ou da primeira mistura, os ânimos ficam exaltados e qualquer lugar parece pequeno demais. A bebida me dava uma ansiedade borbulhante que, misturada a uma coragem tremenda, colocava formigas em meus pés e me levava a perambular pela noite afora - isso sem falar no quanto ela me deixava rica! Pegava o carro e ia de um lugar pro outro, passando cartão sem me preocupar com o amanhã. É claro que um dia a gente estoura a cota de boa vontade divina - e é claro que esse dia sempre chega exatamente quando você precisa. Há exatos cinco anos, bebi, dirigi... e bati. Não sei se vocês já ouviram aquela parábola ou algo parecido em que Deus carrega a pessoa pela praia, e por isso só se vêem duas pegadas na areia. Eu tenho sido carregada minha vida inteira, mas só percebi isso naquele dia. Esperei cinco anos para que o processo prescrevesse, e enquanto isso pude aproveitar para agradecer pelo fato de ninguém ter se machucado, para agradecer pelas perdas materiais e danos morais causados por mim a mim mesma - muito justo. Tem gente que passa a vida fumando aquele único cigarrinho diário, bem depois do almoço. Tem gente que toma uma taça de vinho do porto todos os dias com a família. E tem gente que vem de fábrica com um pequeno extra chamado "compulsão" - e a compulsão, meus amigos, não permite esses pequenos luxos. Pra quem bebe até a cerveja acabar, pra quem fuma a ponto de descer do salto, sair da festa e ir a pé até o boteco mais próximo, tá na hora de pensar em você, não? Enquanto eu cuido de nostalgias antigas, você pode aproveitar para repensar sua atitude em relação a drogas... legais (muito interessante esse rótulo, aliás). E se você achar que o seu lema é booze and butts (cigarette ones, you silly), pelo menos deixe o carro em casa, na rua ou onde ele estiver. Tem mais gente no mundo, caso você não tenha percebido. Eu percebi e sinto muito.
Everybody hurts
PS: Não tenho a intenção de pregar nada, não; essa é só uma tentativa de fazer com que ninguém pregue a mão na sua cara por uma bobagem chamada falta de juízo ;)
PS: Não tenho a intenção de pregar nada, não; essa é só uma tentativa de fazer com que ninguém pregue a mão na sua cara por uma bobagem chamada falta de juízo ;)
domingo, 25 de dezembro de 2011
Dia 204
We have six days till the end of the year - six days to be someone we would look up to. It's not too late - it took God the same time to create the whole world! Don't wait for 2012 to start something really worth it - the time is now. Use your power to lead the crowd, use the music in you to make the difference, use your brain to spread magic. Be extraordinary...
Use the power of Christmas to BE the miracle ;)
Dia 204
We have six days till the end of the year - six days to be someone we would look up to. It's not too late - it took God the same time to create the whole world! Don't wait for 2012 to start something really worth it - the time is now. Use your power to lead the crowd, use the music in you to make the difference, use your brain to spread magic. Be extraordinary...
Use the power of Christmas to BE the miracle ;)
Dia 203 - Merry Christmas!
Today is Christmas, and the question we ask ourselves is: What have I done? I was wondering about it the other day, and a special person replied: "QUITE A LOT! Look at your everyday actions with different eyes and you'll see..." Teaching, hoping, struggling to be good, to be fair, to be helpful, spreading love and laughter, keeping good friends in a special place, looking after the family, finding the time to be greatful, this means a lot and we can never forget that we are all here to help - both ourselves and the world around us. "An eye for an eye will make us all blind", a wise man once said.
I believe it. Beauty is in the eye of the beholder - and the beholder is YOU!
Dia 203 - Merry Christmas!
Today is Christmas, and the question we ask ourselves is: What have I done? I was wondering about it the other day, and a special person replied: "QUITE A LOT! Look at your everyday actions with different eyes and you'll see..." Teaching, hoping, struggling to be good, to be fair, to be helpful, spreading love and laughter, keeping good friends in a special place, looking after the family, finding the time to be greatful, this means a lot and we can never forget that we are all here to help - both ourselves and the world around us. "An eye for an eye will make us all blind", a wise man once said.
I believe it. Beauty is in the eye of the beholder - and the beholder is YOU!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Dia 202
Yesterday a fantastic friend of mine told me to be more positive. The funny thing is that I had heard it not so long ago, from another amazing friend. A slight touch from someone who really cares about you can make a huge difference! This has, therefore, become my resolution for 2012: my wish is to be more positive and to TRUST that all the decisions I make shall be the best ones. After all, this year's been a time of great change, which has made me stronger to face my everyday challenge - being the change I wish to see in the world. Now I understand what it means. In other words: less etiquette and more purity; less missions and more accomplishments. We are all changing - now it's time to give it some purpose...
Dia 202
Yesterday a fantastic friend of mine told me to be more positive. The funny thing is that I had heard it not so long ago, from another amazing friend. A slight touch from someone who really cares about you can make a huge difference! This has, therefore, become my resolution for 2012: my wish is to be more positive and to TRUST that all the decisions I make shall be the best ones. After all, this year's been a time of great change, which has made me stronger to face my everyday challenge - being the change I wish to see in the world. Now I understand what it means. In other words: less etiquette and more purity; less missions and more accomplishments. We are all changing - now it's time to give it some purpose...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Dia 200
Since I was a kid, I've been feeling like one. Since I found out what it's like to be a girl, I've been acting like a kid, like a boy, like there's no tomorrow. Escaping from girlish labels, drinking like a man, gambling like a man, talking like a man, losing myself between lust and instant, ready to die for a moment. I was happy to believe that perfect days are not supposed to be perfect; that fairy tales are the lamest incentive to sacrifice; that luck is not for the lazy champs; that there's nothing to look for; that fate will find you no matter how hard you try to screw things up - it made my secret underworld a safer place. I've taken it all like the romantics would - I was never really sorry because, after all, my heart was indeed beating!... Maybe I'm meant to be one of Dostoievski's heroes, troubled and confused, incapable of succeeding in this world, even though I no longer drink, smoke or fall in love with strangers.The sad thing is that I may actually be doing quite well - for a girl.
Dia 200
Since I was a kid, I've been feeling like one. Since I found out what it's like to be a girl, I've been acting like a kid, like a boy, like there's no tomorrow. Escaping from girlish labels, drinking like a man, gambling like a man, talking like a man, losing myself between lust and instant, ready to die for a moment. I was happy to believe that perfect days are not supposed to be perfect; that fairy tales are the lamest incentive to sacrifice; that luck is not for the lazy champs; that there's nothing to look for; that fate will find you no matter how hard you try to screw things up - it made my secret underworld a safer place. I've taken it all like the romantics would - I was never really sorry because, after all, my heart was indeed beating!... Maybe I'm meant to be one of Dostoievski's heroes, troubled and confused, incapable of succeeding in this world, even though I no longer drink, smoke or fall in love with strangers.The sad thing is that I may actually be doing quite well - for a girl.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Dia 199
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
A hand-me-down dress from who knows where
To all tomorrow's parties
And where will she go and what shall she do
When midnight comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
Why silks and linens of yesterday's gowns
To all tomorrow's parties
And what will she do with Thursday's rags
When Monday comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
For Thursday's child is Sunday's clown
For whom none will go mourning
A blackened shroud, a hand-me-down gown
Of rags and silks, a costume
Fit for one who sits and cries
For all tomorrow's parties
So close that it feels like time travel...
To all tomorrow's parties
A hand-me-down dress from who knows where
To all tomorrow's parties
And where will she go and what shall she do
When midnight comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
Why silks and linens of yesterday's gowns
To all tomorrow's parties
And what will she do with Thursday's rags
When Monday comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
For Thursday's child is Sunday's clown
For whom none will go mourning
A blackened shroud, a hand-me-down gown
Of rags and silks, a costume
Fit for one who sits and cries
For all tomorrow's parties
So close that it feels like time travel...
Dia 199
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
A hand-me-down dress from who knows where
To all tomorrow's parties
And where will she go and what shall she do
When midnight comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
Why silks and linens of yesterday's gowns
To all tomorrow's parties
And what will she do with Thursday's rags
When Monday comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
For Thursday's child is Sunday's clown
For whom none will go mourning
A blackened shroud, a hand-me-down gown
Of rags and silks, a costume
Fit for one who sits and cries
For all tomorrow's parties
So close that it feels like time travel...
To all tomorrow's parties
A hand-me-down dress from who knows where
To all tomorrow's parties
And where will she go and what shall she do
When midnight comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
Why silks and linens of yesterday's gowns
To all tomorrow's parties
And what will she do with Thursday's rags
When Monday comes around
She'll turn once more to Sunday's clown
And cry behind the door
And what costume shall the poor girl wear
To all tomorrow's parties
For Thursday's child is Sunday's clown
For whom none will go mourning
A blackened shroud, a hand-me-down gown
Of rags and silks, a costume
Fit for one who sits and cries
For all tomorrow's parties
So close that it feels like time travel...
Google your way to me
There's very little I can say nowadays. I feel I'm being hacked, tracked down - my small bits of reality are being stolen to make sense somewhere else. I can't think without thinking that my head's being chased and wanted in a silver tray. I say just leave my poor weary head where it belongs, for curiosity is nothing but a magnifying glass, colouring what has always been black and white. I saw you in my dreams, and your face was on TV the other day. Your clumsy charms are the clue to your heart, my selfish giant... I feel as though the whole world were after me, and although there's nothing more to be seen, curiosity is a complicated thing. So if there's anything you feel you must know, google your way through my soul and then... then let me live in peace.
Google your way to me
There's very little I can say nowadays. I feel I'm being hacked, tracked down - my small bits of reality are being stolen to make sense somewhere else. I can't think without thinking that my head's being chased and wanted in a silver tray. I say just leave my poor weary head where it belongs, for curiosity is nothing but a magnifying glass, colouring what has always been black and white. I saw you in my dreams, and your face was on TV the other day. Your clumsy charms are the clue to your heart, my selfish giant... I feel as though the whole world were after me, and although there's nothing more to be seen, curiosity is a complicated thing. So if there's anything you feel you must know, google your way through my soul and then... then let me live in peace.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Dia 198
I'm not sad because there's nothing better to do.
I'm not altruistic just because I think it's right.
I'm not shaken up because of a good song;
I'm not angry because I'm underpaid;
I'm not superstitious because I'm naive;
I'm not a believer because I'm religious;
I'm not hypocritical because I like teasing;
I'm not always sick because I'm fragile.
I'm not always lonely because there's no one around;
I'm not on the edge because I'm into adventure.
I'm not depressed because it's the new fashion
I'm not taken away because I drink too much
I'm not sober now because I love my own company
I'm not older now because that's the regular course of life
I'm not impulsive because I'm spoiled
I'm not patient because I like teaching
I'm not a consumerist because I have money
I'm not a dreamer because it's in my nature
I don't write because I have no friends
I'm not telling you this because I need your sympathy.
No, no way!
I'm just... married.
All apologies? Not from me...
I'm not altruistic just because I think it's right.
I'm not shaken up because of a good song;
I'm not angry because I'm underpaid;
I'm not superstitious because I'm naive;
I'm not a believer because I'm religious;
I'm not hypocritical because I like teasing;
I'm not always sick because I'm fragile.
I'm not always lonely because there's no one around;
I'm not on the edge because I'm into adventure.
I'm not depressed because it's the new fashion
I'm not taken away because I drink too much
I'm not sober now because I love my own company
I'm not older now because that's the regular course of life
I'm not impulsive because I'm spoiled
I'm not patient because I like teaching
I'm not a consumerist because I have money
I'm not a dreamer because it's in my nature
I don't write because I have no friends
I'm not telling you this because I need your sympathy.
No, no way!
I'm just... married.
All apologies? Not from me...
Dia 198
I'm not sad because there's nothing better to do.
I'm not altruistic just because I think it's right.
I'm not shaken up because of a good song;
I'm not angry because I'm underpaid;
I'm not superstitious because I'm naive;
I'm not a believer because I'm religious;
I'm not hypocritical because I like teasing;
I'm not always sick because I'm fragile.
I'm not always lonely because there's no one around;
I'm not on the edge because I'm into adventure.
I'm not depressed because it's the new fashion
I'm not taken away because I drink too much
I'm not sober now because I love my own company
I'm not older now because that's the regular course of life
I'm not impulsive because I'm spoiled
I'm not patient because I like teaching
I'm not a consumerist because I have money
I'm not a dreamer because it's in my nature
I don't write because I have no friends
I'm not telling you this because I need your sympathy.
No, no way!
I'm just... married.
All apologies? Not from me...
I'm not altruistic just because I think it's right.
I'm not shaken up because of a good song;
I'm not angry because I'm underpaid;
I'm not superstitious because I'm naive;
I'm not a believer because I'm religious;
I'm not hypocritical because I like teasing;
I'm not always sick because I'm fragile.
I'm not always lonely because there's no one around;
I'm not on the edge because I'm into adventure.
I'm not depressed because it's the new fashion
I'm not taken away because I drink too much
I'm not sober now because I love my own company
I'm not older now because that's the regular course of life
I'm not impulsive because I'm spoiled
I'm not patient because I like teaching
I'm not a consumerist because I have money
I'm not a dreamer because it's in my nature
I don't write because I have no friends
I'm not telling you this because I need your sympathy.
No, no way!
I'm just... married.
All apologies? Not from me...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Dia 197
Such disbelief cannot be real... Maybe it's just a moment, a piece of never-ending now.
My heart's in a cage... and that's why I can no longer feel sorry for you, for anyone else.
All our friends, they're laughing at us
All of those you loved you mistrust
Help me I'm just not quite myself
Look around there's no one else left
I'm really sorry you were thinking I would steal your fire!
My heart's in a cage... and that's why I can no longer feel sorry for you, for anyone else.
All our friends, they're laughing at us
All of those you loved you mistrust
Help me I'm just not quite myself
Look around there's no one else left
I'm really sorry you were thinking I would steal your fire!
Dia 197
Such disbelief cannot be real... Maybe it's just a moment, a piece of never-ending now.
My heart's in a cage... and that's why I can no longer feel sorry for you, for anyone else.
All our friends, they're laughing at us
All of those you loved you mistrust
Help me I'm just not quite myself
Look around there's no one else left
I'm really sorry you were thinking I would steal your fire!
My heart's in a cage... and that's why I can no longer feel sorry for you, for anyone else.
All our friends, they're laughing at us
All of those you loved you mistrust
Help me I'm just not quite myself
Look around there's no one else left
I'm really sorry you were thinking I would steal your fire!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Dia 196
The English may not be perfect, but this is something that no one does better:
Rock and Ring!!!
Their electronic music definitely blows my mind drastically, fantastically (and other minds around the globe as well, hehehe...)
Now check out the whole song - and while you listen, imagine me sitting in my car, listening to that and driving at rush hour in BH... You'd better stay home ;)
Dia 196
The English may not be perfect, but this is something that no one does better:
Rock and Ring!!!
Their electronic music definitely blows my mind drastically, fantastically (and other minds around the globe as well, hehehe...)
Now check out the whole song - and while you listen, imagine me sitting in my car, listening to that and driving at rush hour in BH... You'd better stay home ;)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Dia 195
I don't know why, but two things are part of who I am now:
1) the simple fact that I exist annoys some people to death (sorry, dears, but I'll be here for a looong time...);
2) I'm always losing something.
Now, if you are smart, try to make a connection between these two peculiarities of my humble self...
Oh, last but not least: I CAN'T MAKE IT ON TIME - and I prefer to blame it on you :-)
ps: Love you, damned looneys!!!
1) the simple fact that I exist annoys some people to death (sorry, dears, but I'll be here for a looong time...);
2) I'm always losing something.
Now, if you are smart, try to make a connection between these two peculiarities of my humble self...
Oh, last but not least: I CAN'T MAKE IT ON TIME - and I prefer to blame it on you :-)
ps: Love you, damned looneys!!!
Dia 195
I don't know why, but two things are part of who I am now:
1) the simple fact that I exist annoys some people to death (sorry, dears, but I'll be here for a looong time...);
2) I'm always losing something.
Now, if you are smart, try to make a connection between these two peculiarities of my humble self...
Oh, last but not least: I CAN'T MAKE IT ON TIME - and I prefer to blame it on you :-)
ps: Love you, damned looneys!!!
1) the simple fact that I exist annoys some people to death (sorry, dears, but I'll be here for a looong time...);
2) I'm always losing something.
Now, if you are smart, try to make a connection between these two peculiarities of my humble self...
Oh, last but not least: I CAN'T MAKE IT ON TIME - and I prefer to blame it on you :-)
ps: Love you, damned looneys!!!
Dia 194
Yesterday it rained so heavily that for a while I thought I wasn't gonna make it. I mean, really. My life started flashing before my eyes, and soon I remembered The Pirates, The Strokes, The Stooges, The Beatles, The Ramones, the whatever happens, the non-stops, the speed races, competitions with myself, so many unanswered questions, misunderstood messages from heaven, hellish feelings, blood-shot eyes, fake excuses, real pain, crystal-clear blessings. That was it - I was ready to be taken by one of those fashionable floods, prepared to be struck by a beautiful and mysterious piece of lightning. Another person who gets famous after death, shiny eyes on the cover of newspapers and magazines - what a pitty, what a shame... Suddenly I stopped the car. I was there, safe and sound. Bother! What now? How do I put away all those memories, impressions and what ifs into such a small closet? How have I managed to keep them all there for so long anyway? Who cares... I guess I don't care either... Humpf...
I don't care, but still I gotta blame it on something - I'll just blame it on the rain then ;)
Dia 194
Yesterday it rained so heavily that for a while I thought I wasn't gonna make it. I mean, really. My life started flashing before my eyes, and soon I remembered The Pirates, The Strokes, The Stooges, The Beatles, The Ramones, the whatever happens, the non-stops, the speed races, competitions with myself, so many unanswered questions, misunderstood messages from heaven, hellish feelings, blood-shot eyes, fake excuses, real pain, crystal-clear blessings. That was it - I was ready to be taken by one of those fashionable floods, prepared to be struck by a beautiful and mysterious piece of lightning. Another person who gets famous after death, shiny eyes on the cover of newspapers and magazines - what a pitty, what a shame... Suddenly I stopped the car. I was there, safe and sound. Bother! What now? How do I put away all those memories, impressions and what ifs into such a small closet? How have I managed to keep them all there for so long anyway? Who cares... I guess I don't care either... Humpf...
I don't care, but still I gotta blame it on something - I'll just blame it on the rain then ;)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Panis at circenses
Cara, domingo eu fiquei pensando enquanto assistia àquele jogo ridículo. Meu cunhado, que é cruzeirense e uma pessoa de muito bom senso, e minha irmã, que nem liga pra futebol mas sentou com a gente pra tomar uma e dar uma sacada na situação, ficaram perplexos com a palhaçada. Falamos sobre a final Brasil x França e sobre a velha (e interminável) história do pão e circo. Os jogadores do Galo pareciam vindos de uma churrascaria, o goleiro com medo de defender, o Cruzeiro passeando em campo. Quantos filmes já retrataram essa corrupção no esporte - os de boxe são os mais populares -, quantas pessoas já se venderam descaradamente e o pior: quantos idiotas ainda não descobriram o show de Truman e acham que Matrix é legal por causa da roupa do Keanu Reeves. Essas pessoas choraram com a vitória do Cruzeiro, acham que o Márcio Lacerda é um ótimo prefeito porque a Savassi está cheia de britadeiras há muito tempo e só conseguem pensar no próximo festival de axé ou no novo CD do Parangolé. Como eu já disse várias vezes, IGNORANCE IS BLISS for many - too bad it's not for me...
Divagando sobre tudo isso, resolvi me calar e nem postar nada sobre essa história, porque todo mundo tá ocupado demais pra querer saber se a anuidade do cartão aumentou, se o preço dos imóveis está overhipermegasuperfaturado enquanto o salário aumenta 8% a cada dez anos E depois de muita briga. Sua vida te consome, né? Tadinho... Então provavelmente você será um dos que não lerá isso aqui, junto com um texto que recebi hoje de um autor anônimo sobre o mesmo tema. Que peninha! Mas não se preocupe, não: a festinha de fim de ano, o futebolzinho da empresa e as migalhas que você recebe no lugar de um aumento digno no seu salário vão te manter manso e ocupado por um bom tempo, vendo clássicos do futebol mineiro na sua TV de noventa e oito polegadas e chorando pelo seu time ;)
"Pão, circo, clubes mineiros e torcedores otários
O último clássico de domingo me deu gancho para falar e pesquisar sobre algo muito evidente, mas que, por uma série de motivos, as pessoas não ficam sabendo. É o fato simples de que o futebol mineiro está totalmente voltado para o atendimento de interesses econômicos de investidores e políticos. Foi daquelas partidas armadas dignas da final da Copa entre Brasil X França. A despeito do clubismo, que, no caso acontecido, o torcedor cruzeirense prefere atribuir o jogo ao grande mérito de seu excelente clube e que, se fosse o contrário , também ocorreria o mesmo com atleticanos, vamos tentar analisar velhos fatos sobre o futebol mineiro desde mais ou menos 2000 para cá.
Em 1998, o Atlético entrou numa crise política muito intensa. A agitação da torcida era tão intensa que um estrangeiro desinformado poderia confundi-la com alguma revolta política por melhores salários ou leis importantes para a vida democrática. Claro, isso se ele não souber que brasileiro prefere comer o pão que o diabo amassou a perder o jogo do seu time. O presidente então, Paulo Cury, caiu e a paz voltou por alguns momentos ao time. Por alguns momentos as denúncias e o furor investigativo sobre as maracutaias do clube pararam.
Após algum tempo sob gestão de Nélio Brant, mero testa de ferro do atual presidente Alexandre Kalil, subiu à presidência do Atlético o senhor Ricardo Annes Guimarães, um dos maiores empresários do Brasil, banqueiro, acionista do BMG, acionista da Magnesita e filho do dono da Brasfrigo S.A., atualmente o homem com maior participação econômica no futebol brasileiro. Conhecido por ser um dos maiores credores do Atlético, Ricardo Guimarães é o principal financista do escândalo mensalão. Na época, o BMG fechou um acordo de empréstimo ao PT, com o aval de Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genuíno. Só figuras ilustres! Dentre outras coisas, empregou a mulher de Marcos Valérios no BMG, fez contratos suspeitos com a Caixa Econômica Federal e, atualmente, é investigado pelo fato minimamente suspeito de o Atlético, em sua gestão, ter feito uma série de contratos de empréstimo com pessoas físicas a taxas de juros altas, para não dizer ilegais. Mas, claro, isso não importa muito, visto que alguns conselheiros do Atlético vivem ventilando com grande serenidade para a cúpula do Atlético quitar parte de sua dívida com Ricardo passando parte do Diamond Mall, cujo arrendamento termina em 2026, para ele.
A queda do Atlético em 2005 gerou mais uma crise de denúncias sem precedentes na história do futebol mineiro. Em 2006, tendo como figura principal o senhor Luiz Otávio Motta Valadares, o Ziza, velha múmia da ARENA nos tempos da ditadura militar, subiu de divisão e conquistou em 2007 o campeonato mineiro com uma goleada histórica sobre o seu maior rival. No entanto, a calmaria durou pouco. Com campanhas medianas nos brasileiros de 2007 e 2008, e com desentendimentos entre Ziza e a principal quadrilha de torcedores do Atlético, a Galoucura, o ambiente no clube descambou em crise política e novamente uma enxurrada de torcedores clamava por transparência, projetos de reforma normativa e auditorias. Proliferavam as acusações de que o Atlético estava servindo de “lavandeira” para o BMG e de rumores de ingerência dentro do Atlético. Diferente do seu rival Cruzeiro, o Atlético era uma “lavanderia” agitada e instável demais para investimentos. Eis que surge então o filho do antigo presidente Alexandre Kalil, que quase faliu o pai em tempos antigos, como a figura carismática e ideal para acalmar a fachada do Atlético e trazer o silêncio necessário para que negócios escusos acontecessem na calada da noite.
Na “era” Kalil, o Atlético desenvolveu-se muito. Foi da água para o vinho em pouco tempo. Contratações milionárias viraram fatos cotidianos, os salários todos eram pagos em dia, as dívidas do clube foram reescalonadas como num passe de mágica e a quadrilha Galoucura voltou a apoiar o time e a presidência incondicionalmente. A despeito das campanhas catastróficas do Atlético na liga nacional, piores que as campanhas do Ziza, a paz e a tranqüilidade absolutas eram mantidas pela figura totalitária de Alexandre Kalil, sua fiel escudeira Galoucura e a cortina negra da rádio Itatiaia na mídia. O Atlético reestruturou sua dívida exorbitante com Ricardo Guimarães, num gesto de muito altruísmo e amor deste último.
No final do ano de 2009, vários investidores ligados ao BMG lançaram o fundo de investimento BR Soccer 1. Dentro da sua carteira de investimentos havia, principalmente, atletas que jogam no Cruzeiro, Atlético e clubes cariocas. O fundo do BMG, em seu primeiro ano de vida, teve péssimos resultados e alcançou desvalorização na casa dos 16,68%. Fato curioso é que, mesmo assim, de 2010 para 2011, o BMG aportou mais R$ 16 milhões no fundo, totalizando um capital em torno de R$50 milhões de reais.
Eis então que chegamos em 2011, quando o foco da atenção muda do Atlético para o Cruzeiro. Em 2011, o Cruzeiro fez uma das suas piores campanhas em Libertadores, perdeu jogadores que fecharam contratos com o seu rival e teve o time desmantelado no meio da liga nacional. Os torcedores começaram a reivindicar e a contestar o lendário presidente Zezé Perrela, fato até então inconcebível, sobretudo por este última também ter uma quadrilha de torcedores acobertando suas falhas. Financeiramente, surgiam rumores de atraso de salários e as contratações do clube foram mais modestas que as contratações do Botafogo, clube mais falido do Brasil. E o desfecho disso tudo foi chegar à última rodada do brasileiro à beira do descenso e com um time menos confiável que o Avaí, lanterna do campeonato.
Agora vamos analisar o efeito da queda do Cruzeiro. Ele se daria por duas frentes: a primeira seria a desvalorização de jogadores com participação do BR Soccer 1 e a corrida por vendê-los para evitar realização de prejuízos; a segunda diz respeito à questão das cotas televisivas dos clubes que, no ano de 2012, no caso dos mineiros, passará de R$ 35 para R$ 70 milhões de reais. Quanto à primeira, ela seria o decreto sumário do fracasso e falência do fundo. Quanto à segunda, vale lembrar que o Cruzeiro antecipou, através de intermediação financeira, todas as cotas televisivas referentes ao ano de 2012. E adivinhem com qual banco? Isso mesmo, o banco do senhor Ricardo. A perda do valor que o Cruzeiro já comprometeu forçaria o BMG a aceitar moratória por parte do Cruzeiro e, então, o rombo que os investidores teriam seria monumental.
Ainda vale lembrar que a saída do senador Perrela e a entrada de uma nova diretoria daria-se no meio do olho do furacão. E se no Atlético essa receita explosiva foi bastante desgostosa para os investidores, no Cruzeiro, clube com mais de 20 anos de maracutaias e oligarquias políticas encobertas pelo clima de sucesso dentro de campo, a coisa seria um “salve-se quem puder” antológico na história da política mineira.
Muitos da imprensa, sobretudo da máfia Itatiaia, uma típica máfia midiática mineira comprometida com dinheiro e políticos corruptos, disseram que “não é possível combinar com onze jogadores um jogo” como se o futebol brasileiro fosse um antro de pessoas puras onde a corrupção e a organização criminosa não existem. Eles subestimam muito a inteligência das pessoas. Eis então um fato pouco conhecido e interessantíssimo: outra figura desse teatro, o diretor de futebol Eduardo Maluf, o sujeito com maior rede de contatos no futebol brasileiro, era homem de confiança no passado e empregado adivinhem de quem? Isso mesmo, mais uma vez do senhor Ricardo Guimarães e do banco BMG. Esse fato, nunca levantado pela imprensa mineira, nos faz pensar se realmente seria muito difícil manipular o resultado de um jogo assim. Um diretor de futebol coligado a um grupo de investidores prestes a perder rios de dinheiro é no mínimo estranho e torna a possibilidade de ordenar “pessoal, quero ver corpo mole domingo e bico fechado” algo bastante verossímil, para não dizer óbvio.
Mesmo assim, o torcedor é apaixonado, seja o atleticano ou cruzeirense! Quer achar que os seus resultados são sempre frutos de garra e de uma espécie de espírito sobrenatural que faz a sua camisa superar as adversidades quase que misticamente. É normal, é natural! Mas é a morte da democracia. Estamos totalmente perdidos quando deixamos nosso lado emocional superar com tanta força o nosso lado crítico e politicamente ativo. O futebol mineiro hoje, quiçá brasileiro, é totalmente refém de interesses econômicos. Um fato cultural tão forte no povo brasileiro está se ajoelhando perante o desejo irracional pelo lucro e pelo poder. O espírito do esporte, o da competição justa que é fim em si mesma, está sendo suplantado pela armação oculta que visa unicamente atender às demandas comerciais de homens que estão “se lixando” para o choro ou sorriso do torcedor. Nossos clubes amados, instituições criadas por nós e nossos antepassados, que colorem nossa vida e enchem nossa auto-imagem de sentido e identidade, estão infestadas de corruptos e padecendo de doenças sistêmicas crônicas."
O último clássico de domingo me deu gancho para falar e pesquisar sobre algo muito evidente, mas que, por uma série de motivos, as pessoas não ficam sabendo. É o fato simples de que o futebol mineiro está totalmente voltado para o atendimento de interesses econômicos de investidores e políticos. Foi daquelas partidas armadas dignas da final da Copa entre Brasil X França. A despeito do clubismo, que, no caso acontecido, o torcedor cruzeirense prefere atribuir o jogo ao grande mérito de seu excelente clube e que, se fosse o contrário , também ocorreria o mesmo com atleticanos, vamos tentar analisar velhos fatos sobre o futebol mineiro desde mais ou menos 2000 para cá.
Em 1998, o Atlético entrou numa crise política muito intensa. A agitação da torcida era tão intensa que um estrangeiro desinformado poderia confundi-la com alguma revolta política por melhores salários ou leis importantes para a vida democrática. Claro, isso se ele não souber que brasileiro prefere comer o pão que o diabo amassou a perder o jogo do seu time. O presidente então, Paulo Cury, caiu e a paz voltou por alguns momentos ao time. Por alguns momentos as denúncias e o furor investigativo sobre as maracutaias do clube pararam.
Após algum tempo sob gestão de Nélio Brant, mero testa de ferro do atual presidente Alexandre Kalil, subiu à presidência do Atlético o senhor Ricardo Annes Guimarães, um dos maiores empresários do Brasil, banqueiro, acionista do BMG, acionista da Magnesita e filho do dono da Brasfrigo S.A., atualmente o homem com maior participação econômica no futebol brasileiro. Conhecido por ser um dos maiores credores do Atlético, Ricardo Guimarães é o principal financista do escândalo mensalão. Na época, o BMG fechou um acordo de empréstimo ao PT, com o aval de Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genuíno. Só figuras ilustres! Dentre outras coisas, empregou a mulher de Marcos Valérios no BMG, fez contratos suspeitos com a Caixa Econômica Federal e, atualmente, é investigado pelo fato minimamente suspeito de o Atlético, em sua gestão, ter feito uma série de contratos de empréstimo com pessoas físicas a taxas de juros altas, para não dizer ilegais. Mas, claro, isso não importa muito, visto que alguns conselheiros do Atlético vivem ventilando com grande serenidade para a cúpula do Atlético quitar parte de sua dívida com Ricardo passando parte do Diamond Mall, cujo arrendamento termina em 2026, para ele.
A queda do Atlético em 2005 gerou mais uma crise de denúncias sem precedentes na história do futebol mineiro. Em 2006, tendo como figura principal o senhor Luiz Otávio Motta Valadares, o Ziza, velha múmia da ARENA nos tempos da ditadura militar, subiu de divisão e conquistou em 2007 o campeonato mineiro com uma goleada histórica sobre o seu maior rival. No entanto, a calmaria durou pouco. Com campanhas medianas nos brasileiros de 2007 e 2008, e com desentendimentos entre Ziza e a principal quadrilha de torcedores do Atlético, a Galoucura, o ambiente no clube descambou em crise política e novamente uma enxurrada de torcedores clamava por transparência, projetos de reforma normativa e auditorias. Proliferavam as acusações de que o Atlético estava servindo de “lavandeira” para o BMG e de rumores de ingerência dentro do Atlético. Diferente do seu rival Cruzeiro, o Atlético era uma “lavanderia” agitada e instável demais para investimentos. Eis que surge então o filho do antigo presidente Alexandre Kalil, que quase faliu o pai em tempos antigos, como a figura carismática e ideal para acalmar a fachada do Atlético e trazer o silêncio necessário para que negócios escusos acontecessem na calada da noite.
Na “era” Kalil, o Atlético desenvolveu-se muito. Foi da água para o vinho em pouco tempo. Contratações milionárias viraram fatos cotidianos, os salários todos eram pagos em dia, as dívidas do clube foram reescalonadas como num passe de mágica e a quadrilha Galoucura voltou a apoiar o time e a presidência incondicionalmente. A despeito das campanhas catastróficas do Atlético na liga nacional, piores que as campanhas do Ziza, a paz e a tranqüilidade absolutas eram mantidas pela figura totalitária de Alexandre Kalil, sua fiel escudeira Galoucura e a cortina negra da rádio Itatiaia na mídia. O Atlético reestruturou sua dívida exorbitante com Ricardo Guimarães, num gesto de muito altruísmo e amor deste último.
No final do ano de 2009, vários investidores ligados ao BMG lançaram o fundo de investimento BR Soccer 1. Dentro da sua carteira de investimentos havia, principalmente, atletas que jogam no Cruzeiro, Atlético e clubes cariocas. O fundo do BMG, em seu primeiro ano de vida, teve péssimos resultados e alcançou desvalorização na casa dos 16,68%. Fato curioso é que, mesmo assim, de 2010 para 2011, o BMG aportou mais R$ 16 milhões no fundo, totalizando um capital em torno de R$50 milhões de reais.
Eis então que chegamos em 2011, quando o foco da atenção muda do Atlético para o Cruzeiro. Em 2011, o Cruzeiro fez uma das suas piores campanhas em Libertadores, perdeu jogadores que fecharam contratos com o seu rival e teve o time desmantelado no meio da liga nacional. Os torcedores começaram a reivindicar e a contestar o lendário presidente Zezé Perrela, fato até então inconcebível, sobretudo por este última também ter uma quadrilha de torcedores acobertando suas falhas. Financeiramente, surgiam rumores de atraso de salários e as contratações do clube foram mais modestas que as contratações do Botafogo, clube mais falido do Brasil. E o desfecho disso tudo foi chegar à última rodada do brasileiro à beira do descenso e com um time menos confiável que o Avaí, lanterna do campeonato.
Agora vamos analisar o efeito da queda do Cruzeiro. Ele se daria por duas frentes: a primeira seria a desvalorização de jogadores com participação do BR Soccer 1 e a corrida por vendê-los para evitar realização de prejuízos; a segunda diz respeito à questão das cotas televisivas dos clubes que, no ano de 2012, no caso dos mineiros, passará de R$ 35 para R$ 70 milhões de reais. Quanto à primeira, ela seria o decreto sumário do fracasso e falência do fundo. Quanto à segunda, vale lembrar que o Cruzeiro antecipou, através de intermediação financeira, todas as cotas televisivas referentes ao ano de 2012. E adivinhem com qual banco? Isso mesmo, o banco do senhor Ricardo. A perda do valor que o Cruzeiro já comprometeu forçaria o BMG a aceitar moratória por parte do Cruzeiro e, então, o rombo que os investidores teriam seria monumental.
Ainda vale lembrar que a saída do senador Perrela e a entrada de uma nova diretoria daria-se no meio do olho do furacão. E se no Atlético essa receita explosiva foi bastante desgostosa para os investidores, no Cruzeiro, clube com mais de 20 anos de maracutaias e oligarquias políticas encobertas pelo clima de sucesso dentro de campo, a coisa seria um “salve-se quem puder” antológico na história da política mineira.
Muitos da imprensa, sobretudo da máfia Itatiaia, uma típica máfia midiática mineira comprometida com dinheiro e políticos corruptos, disseram que “não é possível combinar com onze jogadores um jogo” como se o futebol brasileiro fosse um antro de pessoas puras onde a corrupção e a organização criminosa não existem. Eles subestimam muito a inteligência das pessoas. Eis então um fato pouco conhecido e interessantíssimo: outra figura desse teatro, o diretor de futebol Eduardo Maluf, o sujeito com maior rede de contatos no futebol brasileiro, era homem de confiança no passado e empregado adivinhem de quem? Isso mesmo, mais uma vez do senhor Ricardo Guimarães e do banco BMG. Esse fato, nunca levantado pela imprensa mineira, nos faz pensar se realmente seria muito difícil manipular o resultado de um jogo assim. Um diretor de futebol coligado a um grupo de investidores prestes a perder rios de dinheiro é no mínimo estranho e torna a possibilidade de ordenar “pessoal, quero ver corpo mole domingo e bico fechado” algo bastante verossímil, para não dizer óbvio.
Mesmo assim, o torcedor é apaixonado, seja o atleticano ou cruzeirense! Quer achar que os seus resultados são sempre frutos de garra e de uma espécie de espírito sobrenatural que faz a sua camisa superar as adversidades quase que misticamente. É normal, é natural! Mas é a morte da democracia. Estamos totalmente perdidos quando deixamos nosso lado emocional superar com tanta força o nosso lado crítico e politicamente ativo. O futebol mineiro hoje, quiçá brasileiro, é totalmente refém de interesses econômicos. Um fato cultural tão forte no povo brasileiro está se ajoelhando perante o desejo irracional pelo lucro e pelo poder. O espírito do esporte, o da competição justa que é fim em si mesma, está sendo suplantado pela armação oculta que visa unicamente atender às demandas comerciais de homens que estão “se lixando” para o choro ou sorriso do torcedor. Nossos clubes amados, instituições criadas por nós e nossos antepassados, que colorem nossa vida e enchem nossa auto-imagem de sentido e identidade, estão infestadas de corruptos e padecendo de doenças sistêmicas crônicas."
Dói no peito ser torcedora apaixonada e ver a extensão de tudo isso. Dói saber e continuar torcendo, mas uma coisa é importante: quem sofre é só a gente; o resto enche o bolso de dinheiro e garante as férias na Europa. É, abre o olho, meu amigo, porque o mundo já abriu a boca dele e está doido pra te engolir!
Panis at circenses
Cara, domingo eu fiquei pensando enquanto assistia àquele jogo ridículo. Meu cunhado, que é cruzeirense e uma pessoa de muito bom senso, e minha irmã, que nem liga pra futebol mas sentou com a gente pra tomar uma e dar uma sacada na situação, ficaram perplexos com a palhaçada. Falamos sobre a final Brasil x França e sobre a velha (e interminável) história do pão e circo. Os jogadores do Galo pareciam vindos de uma churrascaria, o goleiro com medo de defender, o Cruzeiro passeando em campo. Quantos filmes já retrataram essa corrupção no esporte - os de boxe são os mais populares -, quantas pessoas já se venderam descaradamente e o pior: quantos idiotas ainda não descobriram o show de Truman e acham que Matrix é legal por causa da roupa do Keanu Reeves. Essas pessoas choraram com a vitória do Cruzeiro, acham que o Márcio Lacerda é um ótimo prefeito porque a Savassi está cheia de britadeiras há muito tempo e só conseguem pensar no próximo festival de axé ou no novo CD do Parangolé. Como eu já disse várias vezes, IGNORANCE IS BLISS for many - too bad it's not for me...
Divagando sobre tudo isso, resolvi me calar e nem postar nada sobre essa história, porque todo mundo tá ocupado demais pra querer saber se a anuidade do cartão aumentou, se o preço dos imóveis está overhipermegasuperfaturado enquanto o salário aumenta 8% a cada dez anos E depois de muita briga. Sua vida te consome, né? Tadinho... Então provavelmente você será um dos que não lerá isso aqui, junto com um texto que recebi hoje de um autor anônimo sobre o mesmo tema. Que peninha! Mas não se preocupe, não: a festinha de fim de ano, o futebolzinho da empresa e as migalhas que você recebe no lugar de um aumento digno no seu salário vão te manter manso e ocupado por um bom tempo, vendo clássicos do futebol mineiro na sua TV de noventa e oito polegadas e chorando pelo seu time ;)
"Pão, circo, clubes mineiros e torcedores otários
O último clássico de domingo me deu gancho para falar e pesquisar sobre algo muito evidente, mas que, por uma série de motivos, as pessoas não ficam sabendo. É o fato simples de que o futebol mineiro está totalmente voltado para o atendimento de interesses econômicos de investidores e políticos. Foi daquelas partidas armadas dignas da final da Copa entre Brasil X França. A despeito do clubismo, que, no caso acontecido, o torcedor cruzeirense prefere atribuir o jogo ao grande mérito de seu excelente clube e que, se fosse o contrário , também ocorreria o mesmo com atleticanos, vamos tentar analisar velhos fatos sobre o futebol mineiro desde mais ou menos 2000 para cá.
Em 1998, o Atlético entrou numa crise política muito intensa. A agitação da torcida era tão intensa que um estrangeiro desinformado poderia confundi-la com alguma revolta política por melhores salários ou leis importantes para a vida democrática. Claro, isso se ele não souber que brasileiro prefere comer o pão que o diabo amassou a perder o jogo do seu time. O presidente então, Paulo Cury, caiu e a paz voltou por alguns momentos ao time. Por alguns momentos as denúncias e o furor investigativo sobre as maracutaias do clube pararam.
Após algum tempo sob gestão de Nélio Brant, mero testa de ferro do atual presidente Alexandre Kalil, subiu à presidência do Atlético o senhor Ricardo Annes Guimarães, um dos maiores empresários do Brasil, banqueiro, acionista do BMG, acionista da Magnesita e filho do dono da Brasfrigo S.A., atualmente o homem com maior participação econômica no futebol brasileiro. Conhecido por ser um dos maiores credores do Atlético, Ricardo Guimarães é o principal financista do escândalo mensalão. Na época, o BMG fechou um acordo de empréstimo ao PT, com o aval de Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genuíno. Só figuras ilustres! Dentre outras coisas, empregou a mulher de Marcos Valérios no BMG, fez contratos suspeitos com a Caixa Econômica Federal e, atualmente, é investigado pelo fato minimamente suspeito de o Atlético, em sua gestão, ter feito uma série de contratos de empréstimo com pessoas físicas a taxas de juros altas, para não dizer ilegais. Mas, claro, isso não importa muito, visto que alguns conselheiros do Atlético vivem ventilando com grande serenidade para a cúpula do Atlético quitar parte de sua dívida com Ricardo passando parte do Diamond Mall, cujo arrendamento termina em 2026, para ele.
A queda do Atlético em 2005 gerou mais uma crise de denúncias sem precedentes na história do futebol mineiro. Em 2006, tendo como figura principal o senhor Luiz Otávio Motta Valadares, o Ziza, velha múmia da ARENA nos tempos da ditadura militar, subiu de divisão e conquistou em 2007 o campeonato mineiro com uma goleada histórica sobre o seu maior rival. No entanto, a calmaria durou pouco. Com campanhas medianas nos brasileiros de 2007 e 2008, e com desentendimentos entre Ziza e a principal quadrilha de torcedores do Atlético, a Galoucura, o ambiente no clube descambou em crise política e novamente uma enxurrada de torcedores clamava por transparência, projetos de reforma normativa e auditorias. Proliferavam as acusações de que o Atlético estava servindo de “lavandeira” para o BMG e de rumores de ingerência dentro do Atlético. Diferente do seu rival Cruzeiro, o Atlético era uma “lavanderia” agitada e instável demais para investimentos. Eis que surge então o filho do antigo presidente Alexandre Kalil, que quase faliu o pai em tempos antigos, como a figura carismática e ideal para acalmar a fachada do Atlético e trazer o silêncio necessário para que negócios escusos acontecessem na calada da noite.
Na “era” Kalil, o Atlético desenvolveu-se muito. Foi da água para o vinho em pouco tempo. Contratações milionárias viraram fatos cotidianos, os salários todos eram pagos em dia, as dívidas do clube foram reescalonadas como num passe de mágica e a quadrilha Galoucura voltou a apoiar o time e a presidência incondicionalmente. A despeito das campanhas catastróficas do Atlético na liga nacional, piores que as campanhas do Ziza, a paz e a tranqüilidade absolutas eram mantidas pela figura totalitária de Alexandre Kalil, sua fiel escudeira Galoucura e a cortina negra da rádio Itatiaia na mídia. O Atlético reestruturou sua dívida exorbitante com Ricardo Guimarães, num gesto de muito altruísmo e amor deste último.
No final do ano de 2009, vários investidores ligados ao BMG lançaram o fundo de investimento BR Soccer 1. Dentro da sua carteira de investimentos havia, principalmente, atletas que jogam no Cruzeiro, Atlético e clubes cariocas. O fundo do BMG, em seu primeiro ano de vida, teve péssimos resultados e alcançou desvalorização na casa dos 16,68%. Fato curioso é que, mesmo assim, de 2010 para 2011, o BMG aportou mais R$ 16 milhões no fundo, totalizando um capital em torno de R$50 milhões de reais.
Eis então que chegamos em 2011, quando o foco da atenção muda do Atlético para o Cruzeiro. Em 2011, o Cruzeiro fez uma das suas piores campanhas em Libertadores, perdeu jogadores que fecharam contratos com o seu rival e teve o time desmantelado no meio da liga nacional. Os torcedores começaram a reivindicar e a contestar o lendário presidente Zezé Perrela, fato até então inconcebível, sobretudo por este última também ter uma quadrilha de torcedores acobertando suas falhas. Financeiramente, surgiam rumores de atraso de salários e as contratações do clube foram mais modestas que as contratações do Botafogo, clube mais falido do Brasil. E o desfecho disso tudo foi chegar à última rodada do brasileiro à beira do descenso e com um time menos confiável que o Avaí, lanterna do campeonato.
Agora vamos analisar o efeito da queda do Cruzeiro. Ele se daria por duas frentes: a primeira seria a desvalorização de jogadores com participação do BR Soccer 1 e a corrida por vendê-los para evitar realização de prejuízos; a segunda diz respeito à questão das cotas televisivas dos clubes que, no ano de 2012, no caso dos mineiros, passará de R$ 35 para R$ 70 milhões de reais. Quanto à primeira, ela seria o decreto sumário do fracasso e falência do fundo. Quanto à segunda, vale lembrar que o Cruzeiro antecipou, através de intermediação financeira, todas as cotas televisivas referentes ao ano de 2012. E adivinhem com qual banco? Isso mesmo, o banco do senhor Ricardo. A perda do valor que o Cruzeiro já comprometeu forçaria o BMG a aceitar moratória por parte do Cruzeiro e, então, o rombo que os investidores teriam seria monumental.
Ainda vale lembrar que a saída do senador Perrela e a entrada de uma nova diretoria daria-se no meio do olho do furacão. E se no Atlético essa receita explosiva foi bastante desgostosa para os investidores, no Cruzeiro, clube com mais de 20 anos de maracutaias e oligarquias políticas encobertas pelo clima de sucesso dentro de campo, a coisa seria um “salve-se quem puder” antológico na história da política mineira.
Muitos da imprensa, sobretudo da máfia Itatiaia, uma típica máfia midiática mineira comprometida com dinheiro e políticos corruptos, disseram que “não é possível combinar com onze jogadores um jogo” como se o futebol brasileiro fosse um antro de pessoas puras onde a corrupção e a organização criminosa não existem. Eles subestimam muito a inteligência das pessoas. Eis então um fato pouco conhecido e interessantíssimo: outra figura desse teatro, o diretor de futebol Eduardo Maluf, o sujeito com maior rede de contatos no futebol brasileiro, era homem de confiança no passado e empregado adivinhem de quem? Isso mesmo, mais uma vez do senhor Ricardo Guimarães e do banco BMG. Esse fato, nunca levantado pela imprensa mineira, nos faz pensar se realmente seria muito difícil manipular o resultado de um jogo assim. Um diretor de futebol coligado a um grupo de investidores prestes a perder rios de dinheiro é no mínimo estranho e torna a possibilidade de ordenar “pessoal, quero ver corpo mole domingo e bico fechado” algo bastante verossímil, para não dizer óbvio.
Mesmo assim, o torcedor é apaixonado, seja o atleticano ou cruzeirense! Quer achar que os seus resultados são sempre frutos de garra e de uma espécie de espírito sobrenatural que faz a sua camisa superar as adversidades quase que misticamente. É normal, é natural! Mas é a morte da democracia. Estamos totalmente perdidos quando deixamos nosso lado emocional superar com tanta força o nosso lado crítico e politicamente ativo. O futebol mineiro hoje, quiçá brasileiro, é totalmente refém de interesses econômicos. Um fato cultural tão forte no povo brasileiro está se ajoelhando perante o desejo irracional pelo lucro e pelo poder. O espírito do esporte, o da competição justa que é fim em si mesma, está sendo suplantado pela armação oculta que visa unicamente atender às demandas comerciais de homens que estão “se lixando” para o choro ou sorriso do torcedor. Nossos clubes amados, instituições criadas por nós e nossos antepassados, que colorem nossa vida e enchem nossa auto-imagem de sentido e identidade, estão infestadas de corruptos e padecendo de doenças sistêmicas crônicas."
O último clássico de domingo me deu gancho para falar e pesquisar sobre algo muito evidente, mas que, por uma série de motivos, as pessoas não ficam sabendo. É o fato simples de que o futebol mineiro está totalmente voltado para o atendimento de interesses econômicos de investidores e políticos. Foi daquelas partidas armadas dignas da final da Copa entre Brasil X França. A despeito do clubismo, que, no caso acontecido, o torcedor cruzeirense prefere atribuir o jogo ao grande mérito de seu excelente clube e que, se fosse o contrário , também ocorreria o mesmo com atleticanos, vamos tentar analisar velhos fatos sobre o futebol mineiro desde mais ou menos 2000 para cá.
Em 1998, o Atlético entrou numa crise política muito intensa. A agitação da torcida era tão intensa que um estrangeiro desinformado poderia confundi-la com alguma revolta política por melhores salários ou leis importantes para a vida democrática. Claro, isso se ele não souber que brasileiro prefere comer o pão que o diabo amassou a perder o jogo do seu time. O presidente então, Paulo Cury, caiu e a paz voltou por alguns momentos ao time. Por alguns momentos as denúncias e o furor investigativo sobre as maracutaias do clube pararam.
Após algum tempo sob gestão de Nélio Brant, mero testa de ferro do atual presidente Alexandre Kalil, subiu à presidência do Atlético o senhor Ricardo Annes Guimarães, um dos maiores empresários do Brasil, banqueiro, acionista do BMG, acionista da Magnesita e filho do dono da Brasfrigo S.A., atualmente o homem com maior participação econômica no futebol brasileiro. Conhecido por ser um dos maiores credores do Atlético, Ricardo Guimarães é o principal financista do escândalo mensalão. Na época, o BMG fechou um acordo de empréstimo ao PT, com o aval de Marcos Valério, Delúbio Soares e José Genuíno. Só figuras ilustres! Dentre outras coisas, empregou a mulher de Marcos Valérios no BMG, fez contratos suspeitos com a Caixa Econômica Federal e, atualmente, é investigado pelo fato minimamente suspeito de o Atlético, em sua gestão, ter feito uma série de contratos de empréstimo com pessoas físicas a taxas de juros altas, para não dizer ilegais. Mas, claro, isso não importa muito, visto que alguns conselheiros do Atlético vivem ventilando com grande serenidade para a cúpula do Atlético quitar parte de sua dívida com Ricardo passando parte do Diamond Mall, cujo arrendamento termina em 2026, para ele.
A queda do Atlético em 2005 gerou mais uma crise de denúncias sem precedentes na história do futebol mineiro. Em 2006, tendo como figura principal o senhor Luiz Otávio Motta Valadares, o Ziza, velha múmia da ARENA nos tempos da ditadura militar, subiu de divisão e conquistou em 2007 o campeonato mineiro com uma goleada histórica sobre o seu maior rival. No entanto, a calmaria durou pouco. Com campanhas medianas nos brasileiros de 2007 e 2008, e com desentendimentos entre Ziza e a principal quadrilha de torcedores do Atlético, a Galoucura, o ambiente no clube descambou em crise política e novamente uma enxurrada de torcedores clamava por transparência, projetos de reforma normativa e auditorias. Proliferavam as acusações de que o Atlético estava servindo de “lavandeira” para o BMG e de rumores de ingerência dentro do Atlético. Diferente do seu rival Cruzeiro, o Atlético era uma “lavanderia” agitada e instável demais para investimentos. Eis que surge então o filho do antigo presidente Alexandre Kalil, que quase faliu o pai em tempos antigos, como a figura carismática e ideal para acalmar a fachada do Atlético e trazer o silêncio necessário para que negócios escusos acontecessem na calada da noite.
Na “era” Kalil, o Atlético desenvolveu-se muito. Foi da água para o vinho em pouco tempo. Contratações milionárias viraram fatos cotidianos, os salários todos eram pagos em dia, as dívidas do clube foram reescalonadas como num passe de mágica e a quadrilha Galoucura voltou a apoiar o time e a presidência incondicionalmente. A despeito das campanhas catastróficas do Atlético na liga nacional, piores que as campanhas do Ziza, a paz e a tranqüilidade absolutas eram mantidas pela figura totalitária de Alexandre Kalil, sua fiel escudeira Galoucura e a cortina negra da rádio Itatiaia na mídia. O Atlético reestruturou sua dívida exorbitante com Ricardo Guimarães, num gesto de muito altruísmo e amor deste último.
No final do ano de 2009, vários investidores ligados ao BMG lançaram o fundo de investimento BR Soccer 1. Dentro da sua carteira de investimentos havia, principalmente, atletas que jogam no Cruzeiro, Atlético e clubes cariocas. O fundo do BMG, em seu primeiro ano de vida, teve péssimos resultados e alcançou desvalorização na casa dos 16,68%. Fato curioso é que, mesmo assim, de 2010 para 2011, o BMG aportou mais R$ 16 milhões no fundo, totalizando um capital em torno de R$50 milhões de reais.
Eis então que chegamos em 2011, quando o foco da atenção muda do Atlético para o Cruzeiro. Em 2011, o Cruzeiro fez uma das suas piores campanhas em Libertadores, perdeu jogadores que fecharam contratos com o seu rival e teve o time desmantelado no meio da liga nacional. Os torcedores começaram a reivindicar e a contestar o lendário presidente Zezé Perrela, fato até então inconcebível, sobretudo por este última também ter uma quadrilha de torcedores acobertando suas falhas. Financeiramente, surgiam rumores de atraso de salários e as contratações do clube foram mais modestas que as contratações do Botafogo, clube mais falido do Brasil. E o desfecho disso tudo foi chegar à última rodada do brasileiro à beira do descenso e com um time menos confiável que o Avaí, lanterna do campeonato.
Agora vamos analisar o efeito da queda do Cruzeiro. Ele se daria por duas frentes: a primeira seria a desvalorização de jogadores com participação do BR Soccer 1 e a corrida por vendê-los para evitar realização de prejuízos; a segunda diz respeito à questão das cotas televisivas dos clubes que, no ano de 2012, no caso dos mineiros, passará de R$ 35 para R$ 70 milhões de reais. Quanto à primeira, ela seria o decreto sumário do fracasso e falência do fundo. Quanto à segunda, vale lembrar que o Cruzeiro antecipou, através de intermediação financeira, todas as cotas televisivas referentes ao ano de 2012. E adivinhem com qual banco? Isso mesmo, o banco do senhor Ricardo. A perda do valor que o Cruzeiro já comprometeu forçaria o BMG a aceitar moratória por parte do Cruzeiro e, então, o rombo que os investidores teriam seria monumental.
Ainda vale lembrar que a saída do senador Perrela e a entrada de uma nova diretoria daria-se no meio do olho do furacão. E se no Atlético essa receita explosiva foi bastante desgostosa para os investidores, no Cruzeiro, clube com mais de 20 anos de maracutaias e oligarquias políticas encobertas pelo clima de sucesso dentro de campo, a coisa seria um “salve-se quem puder” antológico na história da política mineira.
Muitos da imprensa, sobretudo da máfia Itatiaia, uma típica máfia midiática mineira comprometida com dinheiro e políticos corruptos, disseram que “não é possível combinar com onze jogadores um jogo” como se o futebol brasileiro fosse um antro de pessoas puras onde a corrupção e a organização criminosa não existem. Eles subestimam muito a inteligência das pessoas. Eis então um fato pouco conhecido e interessantíssimo: outra figura desse teatro, o diretor de futebol Eduardo Maluf, o sujeito com maior rede de contatos no futebol brasileiro, era homem de confiança no passado e empregado adivinhem de quem? Isso mesmo, mais uma vez do senhor Ricardo Guimarães e do banco BMG. Esse fato, nunca levantado pela imprensa mineira, nos faz pensar se realmente seria muito difícil manipular o resultado de um jogo assim. Um diretor de futebol coligado a um grupo de investidores prestes a perder rios de dinheiro é no mínimo estranho e torna a possibilidade de ordenar “pessoal, quero ver corpo mole domingo e bico fechado” algo bastante verossímil, para não dizer óbvio.
Mesmo assim, o torcedor é apaixonado, seja o atleticano ou cruzeirense! Quer achar que os seus resultados são sempre frutos de garra e de uma espécie de espírito sobrenatural que faz a sua camisa superar as adversidades quase que misticamente. É normal, é natural! Mas é a morte da democracia. Estamos totalmente perdidos quando deixamos nosso lado emocional superar com tanta força o nosso lado crítico e politicamente ativo. O futebol mineiro hoje, quiçá brasileiro, é totalmente refém de interesses econômicos. Um fato cultural tão forte no povo brasileiro está se ajoelhando perante o desejo irracional pelo lucro e pelo poder. O espírito do esporte, o da competição justa que é fim em si mesma, está sendo suplantado pela armação oculta que visa unicamente atender às demandas comerciais de homens que estão “se lixando” para o choro ou sorriso do torcedor. Nossos clubes amados, instituições criadas por nós e nossos antepassados, que colorem nossa vida e enchem nossa auto-imagem de sentido e identidade, estão infestadas de corruptos e padecendo de doenças sistêmicas crônicas."
Dói no peito ser torcedora apaixonada e ver a extensão de tudo isso. Dói saber e continuar torcendo, mas uma coisa é importante: quem sofre é só a gente; o resto enche o bolso de dinheiro e garante as férias na Europa. É, abre o olho, meu amigo, porque o mundo já abriu a boca dele e está doido pra te engolir!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Funniless
Two friends were talking while they drank in a bar. One asked the other about going abroad. The other answered that he had already done it and that he would do it again, only this time it would be for good. The friend who had initiated the conversation looked suprised and asked his fellow to explain it better. The fellow breathed deeply and simply said that he was sick of all the bullshit he had to put up with in his country. The first friend, now visibly worried, asked what exactly made him sick, imagining something like world hunger, poverty, corruption and miseducation. Now, he could be sick of many things, couldn't he? The answer was sharp and straight-forward - he was sick of his salary. Period. Money can help you put up with most sorts of heavy loads, he thought. Money can buy you an amazing trip and an afternoon massage after one of those days wishing everyone bought a single ticket to hell. He was sick of his salary. The first friend, who was everything but a teacher, tried to cheer his mate up and said the check was on him that night.
Funniless
Two friends were talking while they drank in a bar. One asked the other about going abroad. The other answered that he had already done it and that he would do it again, only this time it would be for good. The friend who had initiated the conversation looked suprised and asked his fellow to explain it better. The fellow breathed deeply and simply said that he was sick of all the bullshit he had to put up with in his country. The first friend, now visibly worried, asked what exactly made him sick, imagining something like world hunger, poverty, corruption and miseducation. Now, he could be sick of many things, couldn't he? The answer was sharp and straight-forward - he was sick of his salary. Period. Money can help you put up with most sorts of heavy loads, he thought. Money can buy you an amazing trip and an afternoon massage after one of those days wishing everyone bought a single ticket to hell. He was sick of his salary. The first friend, who was everything but a teacher, tried to cheer his mate up and said the check was on him that night.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Dia 190
Essa seria a última música da trilogia de ontem, mas acabei não conseguindo postá-la devido a alguns problemas técnicos. Bom que ela está bem apropriada para o dia de hoje. O fato é: eu até tenho sido mais positiva ultimamente, mas tem umas coisas que me jogam lá embaixo. É tão estranho quando alguém vem te contar uma fofoca da grossa sobre você... você pensa mais na pessoa do que no que realmente aconteceu. Fiquei assim hoje, chocada por alguns dos meus alunos não terem convidado uma professora para a festa de formatura porque eles não queriam que eu fosse. Ainda não entendi o que uma coisa tem a ver com a outra e não esperava ter sido convidada por estar com eles há tão pouco tempo, mas esse motivo acabou com minha segunda. Quanta maldade existe no mundo, quanta falsidade e quanta disputa. Hoje fechei os olhos por um momento e imaginei os ninhos de rato por onde passei nos últimos tempos. Tudo tão limpinho por fora e tão podre por dentro... Quando penso em agir assim com alguém... não dá, não consigo imaginar porque jamais vou conseguir agir assim. Essas coisas me fazem pensar em desistir de ensinar, procurar outra coisa pra fazer, mais maquinal e menos emocional, sabe? Pra gente só gastar o que tem dentro do coração com quem interessa.
Demorou, mas eu já acordei.
Dia 190
Essa seria a última música da trilogia de ontem, mas acabei não conseguindo postá-la devido a alguns problemas técnicos. Bom que ela está bem apropriada para o dia de hoje. O fato é: eu até tenho sido mais positiva ultimamente, mas tem umas coisas que me jogam lá embaixo. É tão estranho quando alguém vem te contar uma fofoca da grossa sobre você... você pensa mais na pessoa do que no que realmente aconteceu. Fiquei assim hoje, chocada por alguns dos meus alunos não terem convidado uma professora para a festa de formatura porque eles não queriam que eu fosse. Ainda não entendi o que uma coisa tem a ver com a outra e não esperava ter sido convidada por estar com eles há tão pouco tempo, mas esse motivo acabou com minha segunda. Quanta maldade existe no mundo, quanta falsidade e quanta disputa. Hoje fechei os olhos por um momento e imaginei os ninhos de rato por onde passei nos últimos tempos. Tudo tão limpinho por fora e tão podre por dentro... Quando penso em agir assim com alguém... não dá, não consigo imaginar porque jamais vou conseguir agir assim. Essas coisas me fazem pensar em desistir de ensinar, procurar outra coisa pra fazer, mais maquinal e menos emocional, sabe? Pra gente só gastar o que tem dentro do coração com quem interessa.
Demorou, mas eu já acordei.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Dia 189
Música de sábado tem que combinar com sábado. Aí vai uma música pras meninas cantarem de lingerie na frente do espelho, fazendo o pente de microfone. Os gays podem fazer a mesma coisa. Os homens... podem ficar imaginando as meninas de lingerie na frente do espelho, fazendo o pente de microfone. Música de aquecimento pra cair nos braços de Baco ou de Morfeu. Você escolhe - mas independente do resultado, tem que se jogar antes ;)
Oh, l'amour...
yuhuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! You broke my heart? Really? Well, thanks for reminding me :-)
Oh, l'amour...
yuhuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! You broke my heart? Really? Well, thanks for reminding me :-)
Dia 189
Música de sábado tem que combinar com sábado. Aí vai uma música pras meninas cantarem de lingerie na frente do espelho, fazendo o pente de microfone. Os gays podem fazer a mesma coisa. Os homens... podem ficar imaginando as meninas de lingerie na frente do espelho, fazendo o pente de microfone. Música de aquecimento pra cair nos braços de Baco ou de Morfeu. Você escolhe - mas independente do resultado, tem que se jogar antes ;)
Oh, l'amour...
yuhuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! You broke my heart? Really? Well, thanks for reminding me :-)
Oh, l'amour...
yuhuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! You broke my heart? Really? Well, thanks for reminding me :-)
Dia 188
Bom, aí vai uma trilogia para o fim de semana - se você não tem nada melhor pra fazer ou se a música está em tudo o que vc faz, como acontece comigo!
Música de hoje: pra você pegar o carro e sair piscando farol loucamente pela noite escura, promissora e cheia de barbeiros de plantão, batendo cabeça lá dentro porque acha que com o insulfilm o seu filme não vai queimar. Dia pros apés (opa, inventei essa palavra!) ligarem o mp3 no talo e correrem pela rua afora bem sozinhos, liberando toda e qualquer amargura da semana. E dia pros que vão ficar em casa colocarem um fone de ouvido no quarto ou ligarem o som no talo durante o banho e gritarem bastante, como se o fato de vc usar fone ou do chuveiro fazer barulho impedisse as pessoas de ouvir o som da sua voz. Preparados?
Dia 188
Bom, aí vai uma trilogia para o fim de semana - se você não tem nada melhor pra fazer ou se a música está em tudo o que vc faz, como acontece comigo!
Música de hoje: pra você pegar o carro e sair piscando farol loucamente pela noite escura, promissora e cheia de barbeiros de plantão, batendo cabeça lá dentro porque acha que com o insulfilm o seu filme não vai queimar. Dia pros apés (opa, inventei essa palavra!) ligarem o mp3 no talo e correrem pela rua afora bem sozinhos, liberando toda e qualquer amargura da semana. E dia pros que vão ficar em casa colocarem um fone de ouvido no quarto ou ligarem o som no talo durante o banho e gritarem bastante, como se o fato de vc usar fone ou do chuveiro fazer barulho impedisse as pessoas de ouvir o som da sua voz. Preparados?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Dia 187
Today traffic was just like a battlefield - and I didn't feel glad at all for having survived... These are moments in which we sometimes do not recognize ourselves - blood-shot eyes full of anger, ready to have a nervous breakdown at any time. Time, time... so precious and so badly wasted... I honestly don't know where it's gonna end; in the meantime, I listen to the music and the music listens to me. I must believe it - otherwise, bands like Audioslave, Rage Against and Cypress Hill would be forbidden to drivers...
Dia 187
Today traffic was just like a battlefield - and I didn't feel glad at all for having survived... These are moments in which we sometimes do not recognize ourselves - blood-shot eyes full of anger, ready to have a nervous breakdown at any time. Time, time... so precious and so badly wasted... I honestly don't know where it's gonna end; in the meantime, I listen to the music and the music listens to me. I must believe it - otherwise, bands like Audioslave, Rage Against and Cypress Hill would be forbidden to drivers...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
15 minutos
A reação imediata à partilha é a surpresa. Parece incrível que alguém queira compartilhar qualquer coisa sem que nada seja solicitado em troca. Compartilhar gera um sorriso amarelo pregado no rosto de quem olha, uma sensação estranha. A reação imediata ao ato ou efeito de surpreender-se... é a suspeita. A surpresa gera suspeita, e a suspeita clama pela justificativa. O tempo passa; se a justificativa não vem até você, você inventa uma, ora; afinal a vida é muito curta para que se passe mais de 15 minutos fazendo a mesma coisa. Você inventa uma justificativa e essa sua idéia brota de uma calda de veneno fresco, que pingou do canto da sua boca quando você mirou aquele sorriso aberto e salivou de desconforto. Gente normal não compartilha - gente como a gente luta pra fazer a diferença, e não é aquele coitado despreparado ali que vai brilhar com o que eu suei pra inventar - nem que seja uma justificativa vinda da suspeita gerada pela surpresa que aquela mão estendida desperta. Gente normal caminha junto com os outros, sempre em frente, e exerce seu direito adquirido de ser humano a cada 15 minutos.
15 minutos
A reação imediata à partilha é a surpresa. Parece incrível que alguém queira compartilhar qualquer coisa sem que nada seja solicitado em troca. Compartilhar gera um sorriso amarelo pregado no rosto de quem olha, uma sensação estranha. A reação imediata ao ato ou efeito de surpreender-se... é a suspeita. A surpresa gera suspeita, e a suspeita clama pela justificativa. O tempo passa; se a justificativa não vem até você, você inventa uma, ora; afinal a vida é muito curta para que se passe mais de 15 minutos fazendo a mesma coisa. Você inventa uma justificativa e essa sua idéia brota de uma calda de veneno fresco, que pingou do canto da sua boca quando você mirou aquele sorriso aberto e salivou de desconforto. Gente normal não compartilha - gente como a gente luta pra fazer a diferença, e não é aquele coitado despreparado ali que vai brilhar com o que eu suei pra inventar - nem que seja uma justificativa vinda da suspeita gerada pela surpresa que aquela mão estendida desperta. Gente normal caminha junto com os outros, sempre em frente, e exerce seu direito adquirido de ser humano a cada 15 minutos.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Dia 186
E em homenagem a meus alunos muito especiais do CSP, que foram tocados pela magia do Play for Change, uma música ainda mais bonita ao som de tantas vozes, tantos corações, tantas partes desse mundo:
Dia 186
E em homenagem a meus alunos muito especiais do CSP, que foram tocados pela magia do Play for Change, uma música ainda mais bonita ao som de tantas vozes, tantos corações, tantas partes desse mundo:
domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Dia 184
Music is the key so we won't keep silent...
Throughout these harder days, sometimes I think we're doing just fine... Who knows...
Throughout these harder days, sometimes I think we're doing just fine... Who knows...
Dia 184
Music is the key so we won't keep silent...
Throughout these harder days, sometimes I think we're doing just fine... Who knows...
Throughout these harder days, sometimes I think we're doing just fine... Who knows...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Dia 182
Sometimes we gotta make a move just to stay in the game, aye? I don't understand why life must be like this - why do we always have to feel sorry for ourselves? I don't even know if changes are always good, and pretending they are just doesn't feel right... What's funny is that I know a great deal of poor souls who, like me, keep wandering around, feverish and wounded, trying to cope because there's no other way... Yeah, try to cope, mates - tomorrow might be a bit sadder than today.
Dia 182
Sometimes we gotta make a move just to stay in the game, aye? I don't understand why life must be like this - why do we always have to feel sorry for ourselves? I don't even know if changes are always good, and pretending they are just doesn't feel right... What's funny is that I know a great deal of poor souls who, like me, keep wandering around, feverish and wounded, trying to cope because there's no other way... Yeah, try to cope, mates - tomorrow might be a bit sadder than today.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Dia 181
O importante é manter a fé, porque o sol... ah, esse sem dúvida há de brilhar mais uma vez!
Que música! Que maravilha, Brasil! Brilha, sol, brilha que eu tô aqui embaixo!
Que música! Que maravilha, Brasil! Brilha, sol, brilha que eu tô aqui embaixo!
Dia 181
O importante é manter a fé, porque o sol... ah, esse sem dúvida há de brilhar mais uma vez!
Que música! Que maravilha, Brasil! Brilha, sol, brilha que eu tô aqui embaixo!
Que música! Que maravilha, Brasil! Brilha, sol, brilha que eu tô aqui embaixo!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Dia 179
Bom, chegamos naquele momento em que eu não tenho tempo de voltar atrás pra ver se estou repetindo alguma música, e na extensão daquele momento em que não dá pra renovar o mp3 porque preciso tomar banho, preparar aulas, provas (sim, eu agora preparo provas - fantásticas por sinal), almoço (bom, isso aí... enfim), e eu mesma, psicologicamente, pra dar conta das minhas pirações pessoais sobre o nada. É, não parece nada bom, eu sei, mas de perto melhora bastante ;)
Não acho que essa música já está aqui, mas se estiver, divirtam-se - eu sempre me divirto, hihihi...
Watch out, fellas - here she comes now ;)
Dia 179
Bom, chegamos naquele momento em que eu não tenho tempo de voltar atrás pra ver se estou repetindo alguma música, e na extensão daquele momento em que não dá pra renovar o mp3 porque preciso tomar banho, preparar aulas, provas (sim, eu agora preparo provas - fantásticas por sinal), almoço (bom, isso aí... enfim), e eu mesma, psicologicamente, pra dar conta das minhas pirações pessoais sobre o nada. É, não parece nada bom, eu sei, mas de perto melhora bastante ;)
Não acho que essa música já está aqui, mas se estiver, divirtam-se - eu sempre me divirto, hihihi...
Watch out, fellas - here she comes now ;)
sábado, 19 de novembro de 2011
Dia 178
Have you ever asked yourself "If I ruled the world...?"
Well, even if you haven't, you'd better do something to change it before it rules YOU ;)
Well, even if you haven't, you'd better do something to change it before it rules YOU ;)
Dia 178
Have you ever asked yourself "If I ruled the world...?"
Well, even if you haven't, you'd better do something to change it before it rules YOU ;)
Well, even if you haven't, you'd better do something to change it before it rules YOU ;)
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Dia 176
Do you know why it's so good to know English? Because you can be watching a nonsense film during a cold, cold night, with a bitter flu eating you up, and then it happens: out of nowhere, the guy in the film grabs a guitar and starts playing this amazing song... oh, God, you think, what song is it? Then you turn up the TV a little, come a bit closer and start paying attention to whatever it is that is coming out of his mouth. Bam! You got it! And once I've got it, I feel the need to share it with you:
This is the song: http://www.youtube.com/watch?v=HkIwNYiv85w
This is the film scene: http://www.youtube.com/watch?v=Mmq0bEWINSo&feature=related
I do like to believe that some people would actually go the whole wide world just to find that missing piece in their hearts, that part which makes them tick... Stranger than fiction, though.
Dia 176
Do you know why it's so good to know English? Because you can be watching a nonsense film during a cold, cold night, with a bitter flu eating you up, and then it happens: out of nowhere, the guy in the film grabs a guitar and starts playing this amazing song... oh, God, you think, what song is it? Then you turn up the TV a little, come a bit closer and start paying attention to whatever it is that is coming out of his mouth. Bam! You got it! And once I've got it, I feel the need to share it with you:
This is the song: http://www.youtube.com/watch?v=HkIwNYiv85w
This is the film scene: http://www.youtube.com/watch?v=Mmq0bEWINSo&feature=related
I do like to believe that some people would actually go the whole wide world just to find that missing piece in their hearts, that part which makes them tick... Stranger than fiction, though.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Dia 175
Get out
Even if you don't know where you're heading
even if your life seems quite scary
Get out and grow up in between
Don't stay just because you can't win
For this time is no one else's but yours
Be the next one to open these doors
Be the green grapes instead of the fox:
Break away and get out of this box.
Even if you don't know where you're heading
even if your life seems quite scary
Get out and grow up in between
Don't stay just because you can't win
For this time is no one else's but yours
Be the next one to open these doors
Be the green grapes instead of the fox:
Break away and get out of this box.
Dia 175
Get out
Even if you don't know where you're heading
even if your life seems quite scary
Get out and grow up in between
Don't stay just because you can't win
For this time is no one else's but yours
Be the next one to open these doors
Be the green grapes instead of the fox:
Break away and get out of this box.
Even if you don't know where you're heading
even if your life seems quite scary
Get out and grow up in between
Don't stay just because you can't win
For this time is no one else's but yours
Be the next one to open these doors
Be the green grapes instead of the fox:
Break away and get out of this box.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Sweetest
It's been such a long time
since I have seen
the bottom of the ocean
on top of me
Good as all the sweetest
old-new sceneries
Simple as a weekend
free from boundaries
free from enemies
free from memories
fearless
selfless
free from this scent
of flowers and sorrow
thinking somehow
of feelings I've borrowed
just platonic thoughts
meaningless
careless
As though
I needed
no one else.
Sweetest thing indeed...
since I have seen
the bottom of the ocean
on top of me
Good as all the sweetest
old-new sceneries
Simple as a weekend
free from boundaries
free from enemies
free from memories
fearless
selfless
free from this scent
of flowers and sorrow
thinking somehow
of feelings I've borrowed
just platonic thoughts
meaningless
careless
As though
I needed
no one else.
Sweetest thing indeed...
Sweetest
It's been such a long time
since I have seen
the bottom of the ocean
on top of me
Good as all the sweetest
old-new sceneries
Simple as a weekend
free from boundaries
free from enemies
free from memories
fearless
selfless
free from this scent
of flowers and sorrow
thinking somehow
of feelings I've borrowed
just platonic thoughts
meaningless
careless
As though
I needed
no one else.
Sweetest thing indeed...
since I have seen
the bottom of the ocean
on top of me
Good as all the sweetest
old-new sceneries
Simple as a weekend
free from boundaries
free from enemies
free from memories
fearless
selfless
free from this scent
of flowers and sorrow
thinking somehow
of feelings I've borrowed
just platonic thoughts
meaningless
careless
As though
I needed
no one else.
Sweetest thing indeed...
Dia 173
Cara, será que minha vida poderia ter sido assim? E se tivesse sido, será que eu seria feliz? Será que eu estaria pensando se minha vida poderia ser como é agora? Algo me diz que não... E algo me diz tb que se eu tivesse a voz e a postura do DMX... oh, man, nem dá pra pensar a respeito...
Dia 173
Cara, será que minha vida poderia ter sido assim? E se tivesse sido, será que eu seria feliz? Será que eu estaria pensando se minha vida poderia ser como é agora? Algo me diz que não... E algo me diz tb que se eu tivesse a voz e a postura do DMX... oh, man, nem dá pra pensar a respeito...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Três horas
São três horas da manhã
e eu ainda estou aqui,
acordado,
enfático;
eu que tudo sei
tento ainda entender
por que você é assim
por que será que não tem
o que esperar
quando você
não está aqui
Fumo cigarros
envolvo-me
em meus próprios braços
acabo-me
vendo um filme tão clichê
passo pelo vão da porta
tremo por pura estupidez
tenho um fraco pela culpa
sempre que penso em você
sempre que imagino
o que tenho a perder
quando você caminha
sobre as águas
da minha indiferença
e quando,
sem pressa nehuma,
me decompõe,
me transpõe,
me acessa,
suga toda a sensatez
que ainda me resta
e bate a porta
até outro dia.
E eu que tudo sei
que em nada acredita
eu fico a olhar a porta
me sentindo a contragosto um idiota
até agora,
até um dia,
até três horas
espero você aparecer.
e eu ainda estou aqui,
acordado,
enfático;
eu que tudo sei
tento ainda entender
por que você é assim
por que será que não tem
o que esperar
quando você
não está aqui
Fumo cigarros
envolvo-me
em meus próprios braços
acabo-me
vendo um filme tão clichê
passo pelo vão da porta
tremo por pura estupidez
tenho um fraco pela culpa
sempre que penso em você
sempre que imagino
o que tenho a perder
quando você caminha
sobre as águas
da minha indiferença
e quando,
sem pressa nehuma,
me decompõe,
me transpõe,
me acessa,
suga toda a sensatez
que ainda me resta
e bate a porta
até outro dia.
E eu que tudo sei
que em nada acredita
eu fico a olhar a porta
me sentindo a contragosto um idiota
até agora,
até um dia,
até três horas
espero você aparecer.
Três horas
São três horas da manhã
e eu ainda estou aqui,
acordado,
enfático;
eu que tudo sei
tento ainda entender
por que você é assim
por que será que não tem
o que esperar
quando você
não está aqui
Fumo cigarros
envolvo-me
em meus próprios braços
acabo-me
vendo um filme tão clichê
passo pelo vão da porta
tremo por pura estupidez
tenho um fraco pela culpa
sempre que penso em você
sempre que imagino
o que tenho a perder
quando você caminha
sobre as águas
da minha indiferença
e quando,
sem pressa nehuma,
me decompõe,
me transpõe,
me acessa,
suga toda a sensatez
que ainda me resta
e bate a porta
até outro dia.
E eu que tudo sei
que em nada acredita
eu fico a olhar a porta
me sentindo a contragosto um idiota
até agora,
até um dia,
até três horas
espero você aparecer.
e eu ainda estou aqui,
acordado,
enfático;
eu que tudo sei
tento ainda entender
por que você é assim
por que será que não tem
o que esperar
quando você
não está aqui
Fumo cigarros
envolvo-me
em meus próprios braços
acabo-me
vendo um filme tão clichê
passo pelo vão da porta
tremo por pura estupidez
tenho um fraco pela culpa
sempre que penso em você
sempre que imagino
o que tenho a perder
quando você caminha
sobre as águas
da minha indiferença
e quando,
sem pressa nehuma,
me decompõe,
me transpõe,
me acessa,
suga toda a sensatez
que ainda me resta
e bate a porta
até outro dia.
E eu que tudo sei
que em nada acredita
eu fico a olhar a porta
me sentindo a contragosto um idiota
até agora,
até um dia,
até três horas
espero você aparecer.
Dia 172
Estava prestes a colocar outra música aqui, também do Beirut, mas dei de cara com essa. Me fez chorar.
Brasil: bonitinho mas ordinário, cheio dos 171 de plantão... e ai de você se falar mal! Brasileiro é assim. Eu sou assim, e ainda me emociono quando vejo gente que adora nossas terras coloridas e vibrantes...
Dá-lhe Brasililil!
Brasil: bonitinho mas ordinário, cheio dos 171 de plantão... e ai de você se falar mal! Brasileiro é assim. Eu sou assim, e ainda me emociono quando vejo gente que adora nossas terras coloridas e vibrantes...
Dá-lhe Brasililil!
Dia 172
Estava prestes a colocar outra música aqui, também do Beirut, mas dei de cara com essa. Me fez chorar.
Brasil: bonitinho mas ordinário, cheio dos 171 de plantão... e ai de você se falar mal! Brasileiro é assim. Eu sou assim, e ainda me emociono quando vejo gente que adora nossas terras coloridas e vibrantes...
Dá-lhe Brasililil!
Brasil: bonitinho mas ordinário, cheio dos 171 de plantão... e ai de você se falar mal! Brasileiro é assim. Eu sou assim, e ainda me emociono quando vejo gente que adora nossas terras coloridas e vibrantes...
Dá-lhe Brasililil!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Dia 171
Hum... Música especial para esse dia tão sugestivo... Quando se pensa em cafa, logo se pensa nos machos latinos, não é verdade? Mas tem gente que consegue ser ainda mais... Dá uma olhada:
O cara já começa pedindo desculpas sem pedir... Fala sério! Esse é profissional (e é por isso que eu curto tanto essa música ;)
A todos os 171 de plantão, I wish you a happy day, full of possible startovers!
Dia 171
Hum... Música especial para esse dia tão sugestivo... Quando se pensa em cafa, logo se pensa nos machos latinos, não é verdade? Mas tem gente que consegue ser ainda mais... Dá uma olhada:
O cara já começa pedindo desculpas sem pedir... Fala sério! Esse é profissional (e é por isso que eu curto tanto essa música ;)
A todos os 171 de plantão, I wish you a happy day, full of possible startovers!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Dia 170
Marisa, já te falei que te amo hoje???
Ahhhhh, que lindo!
Eu pago pra ver
Qual meu lugar
Que a vida é um dia
Um dia sem culpa
Um dia que passa
Aonde a gente está...
Bom dia, Belo Horizonte...
Ahhhhh, que lindo!
Eu pago pra ver
Qual meu lugar
Que a vida é um dia
Um dia sem culpa
Um dia que passa
Aonde a gente está...
Bom dia, Belo Horizonte...
Dia 170
Marisa, já te falei que te amo hoje???
Ahhhhh, que lindo!
Eu pago pra ver
Qual meu lugar
Que a vida é um dia
Um dia sem culpa
Um dia que passa
Aonde a gente está...
Bom dia, Belo Horizonte...
Ahhhhh, que lindo!
Eu pago pra ver
Qual meu lugar
Que a vida é um dia
Um dia sem culpa
Um dia que passa
Aonde a gente está...
Bom dia, Belo Horizonte...
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Dia 168
Hummmmmmm... |
Só mesmo o xote dos milagres pra resolver esse problema!
Nuuuu, que nostálgico!
Dia 168
Hummmmmmm... |
Só mesmo o xote dos milagres pra resolver esse problema!
Nuuuu, que nostálgico!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Matemática discreta
Recebi esse email ontem e quis dividir...
"1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Também jamais levante a voz para um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Não entendi exatamente "vencedora" de quê, mas fica aí a reflexão.
"1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
Também jamais levante a voz para um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Não entendi exatamente "vencedora" de quê, mas fica aí a reflexão.
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