Eu vi você.
Eu tive um sonho e quis muito que você fosse real.
Eu realizei o meu sonho de estar com você
No meu sonho
E achei que isso me fosse bastante.
O vento parou de soprar
A brisa entrou no lugar e eu,
Eu não sei,
Acho que só esperei
que só continuei
vivendo
respirando
sentindo que a vida é uma coisa de louco
e em meio a devaneios
com a cabeça doendo de erros e acertos
eu vi você
e o mundo parou
e o som ficou macio
e o barulho ficou lento
e a pele ficou confusa
o calor se multiplicou e eu não pude parar.
Cheguei perto
tirei o coração da boca
e pus na bolsa
vesti uma carapuça de vidro
e mergulhei no desconhecido
.
.
.
Ainda hoje carrego areia nos cabelos
e conchas que cantam os versos mais lindos por minh'alma afora.
Q bom esse poema, amiga. Adorei as sinestesias, as confusões sensoriais. Quero ler mais poemas tb!
ResponderExcluirDe vez em quando eu "psicografo" umas coisas assim, que não cabem em mim...
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