A gente tenta. Mesmo. Tenta pra não perder o viço, pra sorrir ao vislumbrar a velha escrivaninha e o que sobre ela te espera. Tem tanta coisa que você gostaria de fazer... línguas, viagens, dança e cinema, maternidade, mestrado e decoração ... por que não tenta? O máximo que pode acontecer é ele te dizer não, você cair de muito alto e/ou sofrer laceração, descobrir que ali não existe a tal da vocação, tomar um porre de Brahma e pedir a separação. Faz parte. O que não dá pra fazer é ficar chupando o dedo querendo que ele fosse um pirulito, remoer no peito um sentimento esquisito de quem não conseguiu ser nem gauche na vida, por mais que estivesse escrito.
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